domingo, 31 de dezembro de 2017

CANTOR E COMPOSITOR FERNANDO MENDES





Biografia[editar | editar código-fonte]

rnando Mendes
Informação geral
Nome completoLuiz Fernando Mendes Ferreira
Nascimento7 de maio de 1950 (67 anos)
OrigemConselheiro PenaMinas Gerais
País Brasil
Gênero(s)MPBRock, Pop Rock
Instrumento(s)Vocalviolão
Período em atividade1972 - presente
Gravadora(s)EMI-OdeonRCA VictorRCA BMG AriolaBMG AriolaRGE DiscosOasis RecordsPolydisc.
Página oficialCantor Fernando Mendes
Fernando Mendes nasceu na cidade mineira de Conselheiro Pena em família pobre e desde a infância demonstrava o anseio pela carreira musical. Aos quinze anos de idade ganhou do pai um violão de presente de aniversário.[carece de fontes] Aos dezessete anos formou com alguns amigos um conjunto musical jovem chamado "Blue Boys", se apresentando em bailes e festas em sua cidade de origem.
transferindo-se para a cidade do Rio de Janeiro através de um amigo, Fernando conseguiu emprego como crooner na Boate Plaza, onde se apresentava interpretando canções de diversos cantores. Nesta boate Fernando conheceu o chefe de promoção da gravadora Copacabana que então o apresentou a Miguel, integrante da banda The Fevers, e na época um divulgador da gravadora Odeon,de imediato contratou ele após um teste.

Carreira[editar | editar código-fonte]

A carreira de Fernando Mendes começou concomitantemente à de José Augusto, com quem compôs e gravou algumas canções. Fernando Mendes inicia oficialmente sua carreira musical no ano de 1972. A canção A Desconhecida foi seu primeiro sucesso; composta em parceria com o compositor Banana (Fernando Augusto - cantor) a música foi gravada em 1973 e lançada em compacto simples, subindo rapidamente às paradas de sucesso em várias rádios e emissoras de televisão. A canção foi posteriormente regravada pelo funkeiro Mister Mu no início da década de 1990 e pelo cantor Leonardo em 2004, sendo uma das mais tocadas da época.
Sua primeira apresentação na TV foi no programa do Chacrinha,[3] tornando o cantor conhecido em todo o Brasil. A música "Recordações" foi o segundo sucesso. Faixa de seu primeiro LP, em menos de três meses chegou à casa dos 100 mil discos vendidos.
Em 1974 teve uma música censurada pela ditadura militar chamada "Meu Pequeno Amigo",[4] que fazia referência ao caso Carlinhossequestro de grande repercussão na época e não elucidado até hoje. No entanto ele começou a fazer excursões pelo Brasil numa média de 10 a 15 cidades por mês. Transformado numa espécie de ídolo das massas populares o artista teve seu segundo LP lançado no final de 1974 voltando a repetir o feito dos anteriores com a música Ontem, Hoje, Amanhã.
Fernando chegou ao auge de sua carreira em 1975 quando seu terceiro LP apresentou a faixa Cadeira de Rodas tendo alcançado a vendagem de mais de 250 mil LPs vendidos em poucos meses, rendendo-lhe vários prêmios, inclusive o disco de ouro.
O ano de 1976 trouxe mais dois sucessos à carreira do cantor: A Menina da Calçada e Sorte Tem Quem Acredita Nela, que teve os arranjos de Hugo Bellard e foi tema da novela Duas Vidas exibida pela Rede Globo.
Entre os prêmios que ganhou, está um disco de ouro[5] e o "Prêmio Villa Lobos" de disco mais vendido de 1978 com a música Você Não Me Ensinou a Te Esquecer,[6][7] canção que também contou com o arranjo de Hugo Bellard.
As canções de Fernando Mendes continuaram desde então a ser lançadas em versões mais atuais. Em 1999 Fernando reuniu seus maiores sucessos em um único CD ao vivo. E para 2007, o músico trouxe uma novidade aos fãs de todo Brasil, um DVD ao vivo que contou com a participação de cantores consagrados pela MPB.

Sucesso com Caetano Veloso[editar | editar código-fonte]

A "volta" de Fernando Mendes ao cenário musical se deu com a regravação de Você Não Me Ensinou a Te Esquecer, por Caetano Veloso para a trilha sonora do filme Lisbela e o Prisioneiro.[8] A regravação rendeu uma redescoberta do compositor e cantor mineiro, que teve uma coletânea lançada pela Som Livre. A mesma música foi regravada também por Bruno e MarroneChrystian & Ralf e outros. Devido ao grande sucesso a canção romântica recebeu prêmios da ABPD (Associação Brasileira de Produtores de Discos) e o "Prêmio Villa Lobos" como o disco mais vendido. A canção também foi indicada ao Grammy Latino 2004.

Atualidade[editar | editar código-fonte]

Ao longo de sua carreira fez diversos shows no Brasil e no exterior e participou de variados programas de rádio e televisão. Atualmente continua a carreira de compositor e se apresentando em diversos locais do Brasil.

Discografia[editar | editar código-fonte]

  • 1973: Fernando Mendes
  • 1974: Fernando Mendes
  • 1975: Fernando Mendes
  • 1976: Fernando Mendes
  • 1977: Fernando Mendes
  • 1978: Fernando Mendes
  • 1979: Fernando Mendes
  • 1980: Fernando Mendes
  • 1981: Fernando Mendes
  • 1982: Feitiço
  • 1983: Melhor Morrer
  • 1984: Loucura Passional
  • 1985: Tema Para Um Adeus
  • 1986: Fernando Mendes
  • 1988: Fernando Mendes
  • 1989: Fernando Mendes
  • 1991: Fernando Mendes
  • 1993: Fernando Mendes
  • 1994: Fernando Mendes
  • 1996: Fernando Mendes
  • 2003: Ao Vivo

DIANA CONHECIDA COMO A NAMORADINHA DO BRASIL CANTORA COMPOSITORA EX-MULHER DE ODAIR JOSÉ








Biografia de Diana

Ana Maria Siqueira Iório (Rio de Janeiro, RJ), conhecida com o nome artístico de Diana, é uma cantora e compositora brasileira, do estilo Popular/Romântico. Ganhou de seu público e da mídia os apelido carinhoso de "A Cantora Apaixonada do Brasil", “A Voz Que Emociona”, entre outros, devido ao conteúdo apaixonado e melancólico de suas canções.

Diana nasceu no bairro do Botafogo, na cidade do Rio de Janeiro, no dia 2 de Junho, filha de D. Regina Siqueira e Sr. Osvaldo Iório. Foi no bairro do Leblon, também no Rio, que Diana cresceu.

Diana iniciou sua carreira no final da década de 60, seguindo os passos da Jovem Guarda, que dominava o cenário musical jovem na época. Em 1969, gravou seu primeiro disco, um compacto simples, pela Caravelle, trazendo as canções "Menti Pra Você" (Lado A) e "Sítio do Pica-Pau Amarelo" (Lado B), ambas de sua autoria, sendo a segunda em parceria com Carlinhos (este membro do grupo Renato e Seus Blue Caps e primo de seu vocalista Renato Barros). "Menti Pra Você", carro-chefe deste disco, ficou em primero lugar na Rádio Globo por mais de 40 semanas.

O tremendo sucesso de "Menti Pra Você" lhe rendeu o convite do Sr. Evandro Ribeiro, então produtor da CBS, para fazer parte do catálogo de artistas da grande gravadora. Em 1970, grava um compacto simples, pelo selo EPIC, com duas canções, intituladas "Não Chore Baby" e "Eu Gosto Dele". Diana passa a ser então produzida por Raulzito, que mais tarde seria o conhecido "Maluco Beleza" Raul Seixas. Ainda neste ano, teve duas suas composições gravadas pelos artistas Odair José e José Roberto, a saber “Mundo Feito de Saudade” e “Que Tolo Fui”.

Logo no início de suas carreiras, Diana e Odair José foram viver juntos. Os dois viriam a se casar oficialmente em 1973. Em 1975 se separam, após um desentendimento, que veio a ser especulado de maneira exagerada pela mídia. Em 76 nasce a filha do casal, Clarice. Diferente do que muitos pensam, a união de Odair e Diana só foi terminar definitivamente em 1981. Recentemente entrevistado por um blog, Odair José declarou que segundo o advogado Paulo Lins e Silva, eles foram o quarto casal a obter o Divórcio no Brasil.

Na carreira de Diana seguem-se ainda dois compactos, em 1971 e 1972, que vêm a abrir definitivamente as portas para Diana no mercado musical brasileiro. Diana então contratada pela CBS, cobre a vaga de Wanderléa, que deixara o cast.

Diana foi um absoluto fenêmeno de vendagens. É difícil mensurar o sucesso que Diana teve quando da sua explosão. Os LP’s tinham enormes tiragens para abastecer os afoitos consumidores da música romântica. Diana foi uma estrela pop em sua época, como podemos comparar ao dia de hoje um sucesso igual ou superior que de Sandy & Junior, Wanessa Camargo, ou Ivete Sangalo. Estima-se que as cópias vendidas ultrapassem a casa dos 20 Milões de discos.

Com a produção de Raul Seixas, Diana alcançou as paradas de sucesso emplacando sucessos como “Ainda Queima A Esperança”, "Uma Vez Mais", "Fatalidade", "Um Mundo Só Pra Nós", "Porque Brigamos", "Estou Completamente Apaixonada" e "Hoje Sonhei Com Você". Raul Seixas compôs várias das baladas de Diana, a maioria em parceria com Mauro Motta. Rossini Pinto, talentoso produtor e compositor capixaba, ficou por conta de versionar os sucessos internacionais da época para Diana. De sua autoria são as letras de “Fatalidade”, “Porque Brigamos”, “Tudo Que Eu Tenho”, “Canção dos Namorados”, entre outros.

Partindo Raul Seixas para sua carreira solo e passando a dedicar seu tempo às suas próprias produções, em 1974 Diana troca de gravadora, também em busca de liberdade para gravar suas próprias composições, e dar vida e identidade às suas músicas com sua própria e rica interpretação. Na Polydor, grava três discos, entre 1974 e 1976. Desta áurea e produtiva fase, resultam os sucessos "Foi Tudo Culpa do Amor", "Lero-Lero", “Sem Barulho” e "Uma Nova Vida", sendo esta última uma composição que Odair José fez para Rosemary. Curiosamente, na voz de Rosemary a música não teve êxito algum, porém em 1975, gravada por Diana, foi sucesso absoluto no Brasil.

Em 1978, Diana grava pela RCA seu último LP dos anos 70, fechando essa década com um lindo trabalho. Neste disco, percebe-se uma forte diferença dos primeiros produzidos por Raul Seixas; Disco extremamente elaborado, maduro e artístico, contou com os melhores músicos da época, citando de passagem o grupo de Jazz brasileiro Azymuth, Maurício Einhorn, Hélio Delmiro, Nivaldo Ornelas, José Roberto Bertrami e Oberdan Magalhães. Destaque nesse disco, seja dado à faixa "Vida Que Não Pára", composta e gravada por Odair José, interpretada de uma maneira extraordinária.

Na década de 80, Diana grava alguns compactos, muitos deste bem autorais e românticos, um LP e também participa de um tributo ao cantor Evaldo Braga, onde no disco “Eu Ainda Amo Vocês” canta em dueto com Evaldo Braga a música “Só Quero”.

Atualmente radicada no interior do Estado do Rio de Janeiro, Diana faz shows pelo Brasil. Embora que pouco presente na mídia, Diana é uma artista requisitada, sendo suas apresentações lotadas, com grande público. Há algum tempo, Diana enviou uma carta de seis páginas ao presidente Lula, relatando os danos e prejuízos que a classe sofre, pedindo providências para com a situação que o artista vem enfrentando no Brasil. Esta carta foi apenas respondida com uma carta padrão, dando a entender que o delicado assunto não necessita maior atenção.

Diana atualmente compõem uma infinidade de canções, e ela própria cuida dos detalhes de seus shows. Está nos planos de Diana gravar um DVD em show ao vivo com seus maiores sucessos. Também está escrevendo um livro auto-biográfico, onde também pretende publicar cópia da carta ao presidente.

Não muito fã de participações em televisão, Diana acata oportunidades onde possa falar de seu trabalho atual, que inclui uma mescla de teatro, poesia, e performances que tão só a artista sabe fazer. Recentemente, Diana adotou uma nova grafia para seu nome artístico, a saber, "Diannah".

ODAIR JOSÉ CANTOR E COMPOSITOR DA JOVEM GUARDA ANOS 60


Odair José
Informação geral
Nome completoOdair José de Araújo
Nascimento16 de agosto de 1948 (69 anos)
OrigemMorrinhosGoiás
PaísBrasil
Gênero(s)MPB
Música brega
Música romântica
Rock
Instrumento(s)violãopianogaita[1]
Período em atividade1970 - presente
Página oficialOdair José



Biografia[editar | editar código-fonte]

Odair começou como crooner na adolescência até meados dos 17 anos quando começou a compor. Nos Anos 70 sua música teve influências da música caipiraamericana. Excursionou pelo country de raiz de Hank Williams e Johnny Cash em seus primeiros discos. Em 1972, sua música "Cristo quem é você", foi gravada pelo próprio Odair José, com arranjos de Zé Rodrix, tendo a participação do grupo Som Imaginário. Cinco anos depois, fez um ópera-rock na música "O Filho de José e Maria", chegando a ser rotulado como o "Bob Dylan Brasileiro".
A partir dos anos 70 se consagrou no estilo brega com forte apelo popular como "Uma Vida Só", conhecida popularmente pelo seu refrão, "pare de tomar a pílula", que foi censurada pelo governo brasileiro pelo suposto entendimento de que a canção fazia propaganda contrária à distribuição das tais pílulas para o controle de natalidade. Também de forte apelo popular, na canção "Deixa Essa Vergonha De Lado", Odair José deu seu total apoio à empregada doméstica, função que no início da década de 1970 não era legalizada, e a música de Odair ajudou em muito para que essa profissão fosse o que é hoje, por isso, Odair ficou com a alcunha de "o terror das empregadas", valendo lembrar, que na canção, Odair relata uma empregada que namora um rapaz, e, com vergonha, diz que aquela casa é a sua casa, que o garoto que leva para a escola é seu irmão, então, o moço pede para que a moça deixa a vergonha de lado, que, pelo fato de ela ser uma simples empregada, não modificará seu amor.
Ele foi excomungado pela Igreja Católica em 1978, por causa do disco O Filho de José e Maria. A excomunhão o fez gravar por 20 anos canções sem muito cunho politizado.[2]
Odair José também emplacou sucessos tremendos como "Eu Vou Tirar Você Desse Lugar", "Eu, Você e a Praça", "Assim Sou Eu", "Na Minha Opinião", "A Noite Mais Linda Do Mundo", "Essa Noite Você Vai Ter Que Ser Minha", "Foi Tudo Culpa do Amor", "Sem Saída", entre outros grandes sucessos, além do grande hit "Cadê Você" composta e gravada por Odair José no início da década de 1970 e que estourou nas paradas em 1990 nas vozes de Leandro e Leonardo, sendo que esse hit foi também regravado por Roberta Miranda.
Odair conta uma curiosidade na época em que Leandro e Leonardo pretendiam gravar "Cadê Você", pois a dupla o encontrou e reclamou que a letra da canção faltava uma parte. O autor confirmou à dupla que a letra estava completa, que era assim mesmo. Daí, Leandro e Leonardo gravaram-na e a canção se transformou em um de seus maiores sucessos.
De volta à mídia desde o final da década de 1990, Odair José continua fazendo jus ao estilo musical que o trouxe as paradas de sucesso. Sempre grava canções com temas delicados como sexo, drogas e prostituição, bem como protestos contra problemas do Brasil.[2]
Em 2006 foi homenageado com o álbum “Vou tirar você desse lugar – Tributo a Odair José” por 18 artistas do pop-rock nacional, que gravaram um CD com suas canções repaginadas.
Foi tema em 2009 de um episódio de O Estranho Mundo de Zé do Caixão, um programa de entrevistas exibido pelo Canal Brasil, apresentado por José Mojica Marins.
Odair José foi casado com a cantora Diana, e em 1976 tiverem uma filha, Clarice, mas o casamento terminou de forma conturbada, e definitiva, em 1981 .[1]

Discografia[editar | editar código-fonte]

  • 1970 - Odair José
  • 1971 - Meu grande amor
  • 1972 - Assim sou eu...
  • 1973 - Odair José
  • 1974 - Lembranças
  • 1974 - Amantes
  • 1975 - Odair
  • 1976 - Histórias e Pensamentos
  • 1977 - O Filho de José e Maria
  • 1978 - Coisas Simples
  • 1979 - Odair José
  • 1980 - Odair José
  • 1981 - Viva e deixe viver
  • 1982 - Só por amor
  • 1983 - Fome de amor
  • 1985 - Eu, você e o sofá
  • 1986 - Odair José
  • 1987 - Odair José
  • 1989 - Odair José
  • 1990 - Odair José
  • 1992 - Odair José
  • 1993 - Odair José
  • 1994 - Luz Acesa
  • 1996 - As minhas canções
  • 1998 - Lágrimas
  • 2000 - Grandes Sucessos
  • 2001 - Ao Vivo
  • 2003 - Uma História
  • 2004 - Passado Presente
  • 2004 - 20 Super Sucessos
  • 2006 - Só Pode Ser Amor
  • 2012 - Praça Tiradentes
  • 2014 - O Filho de José e Maria - Ao Vivo
  • 2015 - Dia 16[3]
  • 2016 - Gatos e Ratos[4]