Zezinho Corrêa, vocalista do Carrapicho, mantém a banda em atividade e deseja gravar CD acústico
Em 1996, eles bateram tão forte o tambor que foram ouvidos não só no Brasil como no exterior. Com a canção “Tic tic tac”, o vocalista Zezinho Corrêa, da banda Carrapicho, mostrou a força do Amazonas e hoje, 18 anos depois do sucesso, se orgulha de ainda ouvir o refrão da música na boca das pessoas. “Tive no Rio há pouco tempo e estava no shopping quando ouvi: ‘Bate forte o tambor, eu quero é tic tic tac’. Sorri para o grupo. Isso não tem preço, é saber que seu trabalho ficou na história”, afirma Zezinho.
Na melhor fase
O hit levou a banda para diversos países da Europa e mesmo atualmente não tendo tanta projeção como antes, o Carrapicho ainda continua dando expediente uma vez por ano na França, primeiro país a abraçar a batida do boi-bumbá no exterior. “Vamos dia 21 de setembro e ficamos por duas semanas. Tive oportunidade de morar lá, mas percebi que meu lugar é aqui”, afirma Zezinho, que é amazonense, mora em Manaus, e diz que seu melhor momento é o atual: “Ganho para o meu sustento, a banda tem nome respeitado e não me sinto um artista de um único sucesso”.
Idade misteriosa
Com o visual bem diferente dos cachinhos de outrora, Zezinho, que também se apresenta solo, almeja gravar um CD acústico do Carrapicho. Só se mostra irredutível quando o assunto é sua idade. “Depende do meu estado de espírito. Tem dias que tenho 22 anos, em outros, 60”, diverte-se ele, que é solteiro, mas tem nos sobrinhos Olin, 18 anos, e Bruna, de 13, seus filhos. “Eles moram comigo, são meus amores”.
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